terça-feira, 26 de janeiro de 2010

É NECESSÁRIO COMBATER A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

O ano passado foram mortas mais de trinta mulheres em Portugal, assassinadas por companheiros ou ex-companheiros perante a passividade das autoridades e, pior ainda, pela passividade da própria população, nem mesmo a comunicação social lhe dá importância, a não ser quando as estatísticas engrossam os jornais de referência e as televisões ignoram as mortes. Em Portugal há muitos milhares de mulheres que são torturadas todos os dias, vivem em pânico e, em situações extremas são assassinadas.
Mas parece que isso não incomoda ninguém, se ao menos fossem vítimas de um serial killer sempre dava para a PJ organizar uma super brigada, uma qualquer ilustre magistrada ganhava minutos de televisão, Cavaco Silva manifestava publicamente a sua preocupação, Pinto Monteiro diria que em tempos alertou para o fenómeno e que o mesmo só poderia ser combatido com uma alteração da lei que terá proposto em tempos e os sindicalistas dos magistrados manifestariam o seu receio de o desvio de recursos fazer esquecer os casos que alimentam a imaginação da classe política.
Mas compare-se a importância que este país deu a uma caixa de robalos com a atenção que presta a este serial killer anónimo e silencioso que vai matando mulheres atrás de mulheres perante a passividade colectiva.
O ano passado foram mortas mais de trinta mulheres em Portugal, assassinadas por companheiros ou ex-companheiros perante a passividade das autoridades e, pior ainda, pela passividade da própria população, nem mesmo a comunicação social lhe dá importância, a não ser quando as estatísticas engrossam os jornais de referência e as televisões ignoram as mortes. Em Portugal há muitos milhares de mulheres que são torturadas todos os dias, vivem em pânico e, em situações extremas são assassinadas.
Mas parece que isso não incomoda ninguém, se ao menos fossem vítimas de um serial killer sempre dava para a PJ organizar uma super brigada, uma qualquer ilustre magistrada ganhava minutos de televisão, Cavaco Silva manifestava publicamente a sua preocupação, Pinto Monteiro diria que em tempos alertou para o fenómeno e que o mesmo só poderia ser combatido com uma alteração da lei que terá proposto em tempos e os sindicalistas dos magistrados manifestariam o seu receio de o desvio de recursos fazer esquecer os casos que alimentam a imaginação da classe política.
Mas compare-se a importância que este país deu a uma caixa de robalos com a atenção que presta a este serial killer anónimo e silencioso que vai matando mulheres atrás de mulheres perante a passividade colectiva.

Texto retirado do blog o jumento

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Que merda de mentalidade

Estou passada, sabem que nas terrinhas existem mulheres supostamente evoluídas que acham aceitável um ex marido matar a mulher só porque ela o deixou para viver com alguém? já para não falar nos homens porque segundo o que se ouve esses acham muito bem, sim porque elas as mulheres se levam porrada e porque são umas putas é porque não fazem o jantar a horas.
Eu devo estar maluca mesmo como é possível que haja gentinha com trinta e poucos anos a achar bem uma coisa destas? anda tudo doido? ou fui eu que fiquei maluca de vez?

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

O Aborto

Estava eu deitada quando a "besta" (perdoem me as bestas) quis sexo como não me apetecia então resolveu espancar me de novo, sim, porque segundo ele eu como mulher devia lhe obediência no meio dos murros la me deu um pontapé, eu estava gravida e ele sabia.
Voltei me a deitar porque fui obrigada senão apanhava mais quando amanheceu fui com ele trabalhar e no meio da manha senti umas dores enormes na barriga e um sangramento fui para o hospital com um amigo comum que ele nem se dignou a ir comigo.
Claro que abortei hoje penso e Deus ou alguém com autoridade para isso que me perdoe mas acho mesmo que foi o melhor para mim e para a criança que iria nascer não poderia ser saudável.

domingo, 3 de janeiro de 2010

O Divorcio

No dia do meu divorcio, cheguei a minha casa com uma amiga não sei explicar o porque mas não me senti nada bem lá resolvi subir a correr ate ao meu quarto para ir buscar uma roupa a pressa e fui dormir a um hotel, ainda era cedo mas não queria estar ali sozinha não me sentia mesmo nada bem ali. Então ao fim de umas duas horas la encontrei um hotel não ficava a mais de 2 km da minha casa então por lá fiquei.
No outro dia de manha quando cheguei a casa deparo me com um cenário típico de cinema mal sabia eu que o meu tormento ainda estava para continuar estavam umas fitas amarelas da G N R a bloquear a entrada da minha casa, não sabia o que se tinha passado depois vim a constatar pela Policia Judiciaria que também se encontrava no local que a minha casa tinha sido incendiada
fiquei sem nada só com a roupa que tinha no corpo e ainda hoje passados três anos continuo a espera que se faça a Tao chamada e desejada justiça, fiquei sem casa sem nada mas dei a volta por cima estou muito bem agora mas quero muito que se faça justiça tenho esse direito.